O governo Federal lançou no dia 26 de Julho o programa Ciências sem Fronteiras, que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira através do intercâmbio e da mobilidade internacional.
A iniciativa da Presidente Dilma Rousseff, pretende até 2013, qualificar 75.000 alunos das Universidades brasileiras, com bolsas de estudo financiadas pela CAPES, CNPq e iniciativa privada. Com esse intercâmbio, o que se espera é que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação á tecnologia e inovação, além de atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa. A criação de oportunidades para pesquisadores das empresas receberem treinamento especializado no exterior também é uma meta do programa.
Na prática, os alunos poderão realizar parte de seu curso em uma das 200 universidades melhores no ranking mundial. Os principais objetivos do programa são:
• Investir na formação de pessoal altamente qualificado nas competências e habilidades necessárias para o avanço da sociedade do conhecimento;
• Aumentar a presença de pesquisadores e estudantes de vários níveis em instituições de excelência no exterior;
• Promover a inserção internacional das instituições brasileiras pela abertura de oportunidades semelhantes para cientistas e estudantes estrangeiros;
• Ampliar o conhecimento inovador de pessoal das indústrias tecnológicas;
No programa Ciência sem Fronteiras, as áreas prioritárias são:
• Engenharias e demais áreas tecnológicas;
• Ciências Exatas e da Terra;
• Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde;
• Computação e Tecnologias da Informação;
• Tecnologia Aeroespacial;
• Fármacos;
• Produção Agrícola Sustentável;
• Petróleo, Gás e Carvão Mineral;
• Energias Renováveis;
• Tecnologia Mineral;
• Biotecnologia;
• Nanotecnologia e Novos Materiais;
• Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais;
• Biodiversidade e Bioprospecção;
• Ciências do Mar;
• Indústria Criativa;
• Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva;
• Formação de Tecnólogos.
No âmbito do CNPq serão concedidas, no período 2011 a 2014, um total de 15.500 bolsas de Graduação Sanduíche no Exterior - SWG, 10.700 bolsas de Doutorado Sanduíche no Exterior - SWE e 1.940 bolsas de Doutorado Pleno no Exterior - GDE. Esses números complementarão o esforço da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/MEC) e outras agências de fomento federais e estaduais para atingir a meta nacional.
Processo de seleção
As instituições que receberem cotas de bolsas SWG deverão realizar processos seletivos internos entre os candidatos elegíveis, que priorizem o desempenho acadêmico, a qualidade da instituição de destino na área, o conhecimento do idioma do país no qual será realizado o estágio. Nesta etapa ações afirmativas poderão ser incluídas como critérios adicionais. A aprovação final caberá ao CNPq.
Mais informações no site do programa e no site do CNPq.